segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

domingo, 20 de dezembro de 2009

O Primeiro Natal em Portugal

É véspera de Natal. Mas não para Irina. Para ela só será Natal a 7 de Janeiro, quando as aulas tiverem recomeçado.
A mãe aproveita umas horas extra, na pastelaria, para preparar fornadas de bolos-reis.
O pai, antes de sair, marcou-lhe páginas e páginas de trabalhos de casa. É preciso, para poder acompanhar os colegas,
Folheando o dicionário, a pequena ucraniana procura as palavras portuguesas que há-de escrever em frente das que tão bem conhece.
ОЛiВЕДЬ — lápis
ЗОШИТ — caderno
КИГА — livro
ШКОЛА — escola
Tudo diferente! Até o abecedário... Na escola, os outros fazem pouco dela e chamam-lhe “língua de trapos”. Que quererá isso dizer?
Vai à página 190, logo em seguida à 293. Era de calcular...
Tem, no entanto, orgulho em ser a melhor a matemática. Ninguém a bate em contas. Quando a professora entrega os testes e lhe dá vinte, há sempre um grupinho irritado que, no recreio seguinte, se junta, numa roda, à sua volta, cantarolando:

Irina, Irina, Irina,
Que menina tão fina!
Tem cara cor de sal,
Olhos cor de piscina.
Cabelos cor de margarina.
Ai, doem-te as saudades?
Vai tomar aspirina.

Na Ucrânia deixou tantos amigos...

Evita aqueles olhos escuros que se fixam nela, uns curiosos, outros trocistas, outros indiferentes.
Sente-se como uma extraterrestre. Porque é que os pais a mandaram vir?
Isola-se no recreio, a um canto, tentando desvendar a algaraviada das conversas. Às vezes, o Afonso murmura-lhe ao ouvido um segredo:
— Pareces uma fada!
E foge logo a correr.
Que palavrão será “fada”? Nem vale a pena procurar no dicionário. Algumas palavras que lhe dizem nem sequer lá vêm. A princípio ainda perguntou à mulher da limpeza o que significavam mas ela empurrou-a com a esfregona.
— Ordinária! Estes imigrantes mal sabem falar mas fixam logo a porcaria... Porque não voltam para o sítio de onde vieram?
Com lágrimas nos olhos, Irina vai agora à janela e vê as luzinhas acender e apagar nas árvores despidas. Por trás das paredes deslavadas das velhas casas, decerto se celebra a consoada. Como será?
Doze pratos se punham na mesa de festa no Natal da sua terra. Uma em memória de cada apóstolo.
É Natal em Portugal. Que interessa? A família está dispersa. A mãe a fazer bolos-reis que não vai provar porque para os ortodoxos é tempo de sacrifício e jejum. O pai lá anda, na construção civil. Como mais ninguém queria trabalhar na noite de 24, foi, sozinho, pintar um café que está a ser remodelado, ao fundo da rua. Os dois irmãos mais novos ficaram em Priluki, lá longe, com a avó.
Irina aquece a sopa e arranja uma sandes de queijo. Como pesa o silêncio!
De repente, sente um grito abafado no andar de cima. Algum assalto? Alguém que caiu? Não sentiu passos nem o baque de uma queda...
Com o coração a bater, põe-se a espreitar pelo óculo. Nada!
— Acudam! Acudam!
Mais ninguém se encontra no prédio. As lojas do rés-do-chão estão fechadas, os vizinhos do primeiro andar foram de férias. Por cima, na mansarda, mora uma rapariga nova, gorda, pálida.
Irina abalança-se a subir. A porta encontra-se apenas encostada e a miúda entra, a medo. Já ninguém grita. Um gemido fraco ecoa ao fundo do corredor.
Haverá feridos? Tem horror ao sangue. Por um momento, pensa em voltar para trás. Mas prossegue, pé ante pé, até ao quarto.
Deitada na cama, a moça, que ela conhece de vista, geme, agarrada à barriga enorme. Irina aproxima-se, repara que está alagada em suor.
— Ladrão atacar tu? Estar doente?
Tremendo, a outra responde:
— Chama o 112. O bebé vai nascer.
Que será o 112? Estará ela a delirar? Quase desfalece.
Então Irina precipita-se pela escada abaixo. A rua encontra-se deserta. Não conhece ninguém nas redondezas. Corre até ao café onde o pai está a pintar paredes.
— Pai, pai! — grita ela.
Anton desce do escadote, pousa o rolo, inquieto ao ver a filha naquela aflição.
— Que foi? Aconteceu alguma desgraça?
Mal sabe o que se passa, marca um número no telemóvel, dá a morada, pede urgência. Segue-a em passo apressado. Sobre eles desaba uma chuva gelada. Ficam com os cabelos a escorrer, encharcam os sapatos nas poças que, num instante, se formam.
Chegados ao prédio, o ucraniano galga os degraus dois a dois, entra sozinho no quarto da vizinha. A filha fica à espera.
— Irina, ferve uma panela de água. Traz-me um frasco de álcool, uma tesoura, toalhas.
A miúda obedece, confusa.
— Traz-me roupa lavada, para me mudar!
O pintor despe o fato-macaco, sujo de tinta e de pó, na casa de banho, enfia uma camisa branca, umas calças desbotadas. Esfrega as mãos e a tesoura com álcool.
— Irina, a água já ferve?
De novo no quarto, fala pausadamente com a rapariga, em voz alta. Ouve-se tudo cá fora.
— Força! Coragem! Está quase...
De súbito ouve-se o choro de um bebé.
— Entra, Irina — diz, pouco depois, o pai. — Vem ajudar. Já és crescida.
Entrega-lhe o recém-nascido.
A rapariga, na cama desalinhada, sorri.
— Embrulha-o num xailinho. Está na gaveta do meio.
Irina aconchega aquele corpo tão pequenino e frágil. Embala-o devagarinho, como fazia com as bonecas. Uma minúscula mãozinha aperta então o seu polegar.
O alarme de uma ambulância apita. Pára à entrada do edifício. Duas enfermeiras precipitam-se pela porta dentro.
— Então, viram-se atrapalhados? Um parto faz sempre confusão, principalmente aos homens.
— Sou médico — confessa o ucraniano. — Mas, em Portugal, ando nas obras...
As enfermeiras cruzam um olhar subitamente triste. Examinam a criança.
— O bebé nasceu no dia de Natal. É o nosso Menino Jesus.
A mãe olha para o homem e pergunta:
— Como é que o doutor se chama?
— Anton.
— António? Quer ser o padrinho? Vou pôr-lhe o seu nome.
As enfermeiras levam a rapariga e o bebé para a ambulância.
— Vão dar um passeio até à maternidade. Estão ambos óptimos.
— Manhã nós visitar! — exclama a garota.
Já passa da meia-noite. Pai e filha descem até ao patamar do primeiro andar. Na escada nunca há luz. Felizmente a gente do 112 usa lanternas... Mas, logo que o pessoal da ambulância se afasta, a escuridão instala-se. Às apalpadelas, o pai mete a chave na fechadura. Tropeça num embrulho.
— Que será? — espanta-se ele. — Esta é uma noite de surpresas.
Sobre o tapete de cairo está um embrulho enfeitado com um laçarote cor-de-rosa. Traz um bilhete preso com fita-cola.
Para uma fada loura.
com amizade
A menina abre-o. É um conjunto de canetas de ponta de feltro.
— O Pai Natal português não se esqueceu de ti — ri-se o médico.
— O Afonso é a única pessoa que me trata por fada — replica a Irina, um bocadinho corada.
Corre para o dicionário, passando as páginas até à número 159 e exclama, radiante:
OЗНАКА — fada
Depois, pega numa folha de papel e desenha, a amarelo, uma estrela a brilhar, a brilhar, a brilhar.

Luísa Ducla Soares
Há sempre uma estrela no Natal
Porto, Civilização Editora, 2006

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Declaração Universal dos Direitos do Homem

Comemoramos mais um ano da Declaração Universal dos Direitos do Homem.
Este é o filme que criámos para te mostrar.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Dia Mundial dos Voluntários

Generosidade
"Sempre que ajudares alguém, procura passar despercebido.
Quanto menos te evidenciares, mais a tua ajuda terá valor."

A casa que o amor construiu

Esta história é verdadeira. Passou-se em França depois da Primeira Guerra Mundial, durante a qual uma aldeia inteira foi destruída pelos combates.

Marie acordou sobressaltada na escuridão cerrada e sentiu o cheiro familiar da sujidade. O seu pequeno corpo estremeceu com o frio húmido. Enquanto se levantava para arranjar a cama feita de trapos e de serapilheira no chão sujo, o pesadelo que lhe tinha abalado o sono pairava sobre ela como uma nuvem negra. Era todas as noites o mesmo pesadelo.
Começava sempre com um sonho agradável. Via a sua aldeia francesa muito amada. Depois via-se a sair da casa velha e aconchegante com a Mãe e a Avó e a passar pela rua estreita. Debaixo de quase todas as janelas, havia floreiras garridas cujas flores abanavam ao vento. O Sol resplandecia no campanário da igreja. Mas havia uma reverberação assustadora que vinha na direcção da aldeia: a reverberação das armas.
Marie estremeceu de novo, à medida que sentia que o sonho feliz se tornava um terrível pesadelo. Vinham-lhe à cabeça recordações assustadoras. Aterrorizadas, a Mãe e a Avó tinham-na arrastado para as árvores. Aí, deitaram-se por terra. Soldados de uniforme azul passavam em colunas. Armas! Lutas! Explosões e gritos! Fogo! Quando tudo acabou, a aldeia deixara de existir.
À medida que a guerra se afastava, Marie, a Mãe e a Avó vasculharam, em lágrimas, o cascalho em que a sua casa se transformara. A pequena família mudou-se para uma antiga cave. “Como toupeiras nos buracos do chão”, pensara Marie, com tristeza.
Enfiou-se nos trapos e voltou a cair num sono irregular. Os soldados continuavam a marchar na sua cabeça. Depois dos soldados franceses em uniformes azuis, tinham vindo os soldados alemães em uniformes verdes. Para alívio de todos, depressa se foram embora. Depois vieram os uniformes caqui dos americanos. Os americanos riam-se e entregavam moedas francesas aos miúdos ávidos. Mas, quando partiram, a aldeia continuou em ruínas.
Quando Marie acordou de novo, o Sol brilhava através das fendas nas tábuas velhas que serviam de tecto. Ao ouvir sons estranhos, sentou-se num ápice. Algo de diferente estava a passar-se naquela manhã. Perguntava-se que sons seriam aqueles.
— Mãe, será que os soldados voltaram? — perguntou ansiosamente.
— Não, minha querida. Vai lá acima ver quem chegou.
A Mãe parecia estranhamente contente. Marie atirou com os trapos e subiu os degraus periclitantes da cave. Viu de imediato que outros homens de uniforme cinzento tinham vindo para a aldeia.
— Oh, Mãe! — gritou excitada depois de os observar por algum tempo. — Os soldados trazem serras e martelos, em vez de armas. Estão a construir casas.
Marie pensou que eram soldados porque traziam uniformes. Mas não eram soldados. Eram trabalhadores britânicos e americanos.
Marie teve uma ideia súbita. Desceu os velhos degraus a correr e pegou numa meia velha onde estavam seis cêntimos franceses que os soldados americanos lhe tinham dado. Era o único dinheiro que a sua família tinha. Enquanto voltava a subir as escadas, um misto de esperança e ansiedade fazia-a tremer a cada degrau. Correu para o chefe dos homens vestidos de cinzento.
Timidamente, estendeu a meia e mostrou-lhe os seis cêntimos.
— O senhor pode construir-me uma casa por seis cêntimos?
O homem pareceu surpreendido e pediu-lhe para repetir a pergunta. Quando finalmente compreendeu, não se riu nem sorriu, mas respondeu muito seriamente:
— Bem, Menina, veremos o que se pode fazer.
Não disse “Sim”, mas também não disse “Não”. Marie montou guarda todos os dias para ver o que aconteceria. Uma por uma, foram--se construindo casas pequenas para outras pessoas. As casas eram pequenas e simples mas, para Marie, eram bonitas. Como ansiava por um chão de madeira limpo para varrer e um belo telhado de telhas vermelhas para impedir a chuva de entrar!
Será que se iriam embora sem construir uma casa para a família dela? Enquanto esperava e observava, a cave parecia-lhe mais escura e húmida do que nunca. Quando estava quase a desistir de esperar, Marie obteve a sua resposta. A resposta era “Sim”. A casa de Marie, tal como as outras, foi construída em apenas três dias. Para Marie, era a casa mais bela do mundo.
No dia em que acabaram de a construir, o chefe dos homens de cinzento entregou a chave da porta de entrada a Marie com muita cerimónia, dizendo: — Menina, a sua chave.
Marie pegou nela e abriu oficialmente a porta, enquanto a Mãe, a Avó e toda a aldeia a observavam.
Parou de repente, como se se recordasse de algo. Prometera-lhes os seis cêntimos pela casa, por isso, esta ainda não era propriedade sua.
Voltou rapidamente a descer os velhos degraus da cave e, quando voltou, dirigiu-se ao chefe dos homens de cinzento. Agora que estava acabada, a casa parecia grande e os seis cêntimos pareciam pouco. Mas era tudo o que ela tinha, e foi-os contando à medida que os colocava na mão do chefe.
Será que chegava? Quase nem se atrevia a olhar para o homem. Este sorriu-lhe e disse solenemente (em francês, claro):
— Obrigado, Menina, mas quatro cêntimos são suficientes.
E deu-lhe de volta dois cêntimos.
William W. Price
M. Clark; E. Briggs; C. Passmore
Lighting candles in the dark
Philadelphia, FGC,2001
Adaptação

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Dia Internacional da Abolição da Escravatura

O Negrinho do Pastoreio

Em tempos que já lá vão, havia um fazendeiro tão rico que para dar uma volta ao seu quintal demorava um dia a cavalgar. Esse fazendeiro era muito cruel e não desculpava uma falta. Se alguém faltasse por estar doente, castigava com o chicote homens, mulheres e até mesmo crianças. Negrinho, com pouca idade, também trabalhava para o fazendeiro. Levava os cavalos de manhã a pastar e só voltava ao anoitecer.
Certo dia, o capataz foi contar as cabeças dos cavalos e reparou que faltava o cavalo favorito do patrão. Negrinho ficou sem uma pinga de sangue e murmurou, muito aflito:
- E agora o que é que eu faço?
- Agora vais procurá-lo, senão arrependes-te!
Foram dizer ao patrão. Este, cheio de raiva, disse:
- Deixou fugir o meu cavalo favorito? Então vão chicoteá-lo até à morte e depois lancem o corpo ao formigueiro:.
As pessoas choraram e o capataz não queria fazer aquilo, porém , se não o fizesse, também seria castigado.
O Negrinho, à noite, foi procurar o cavalo, mas como estava muito escuro acendeu uma vela para se orientar. Como não via nada, começou a rezar:
- Minha Nossa Senhora, valei-me!
Então, um milagre aconteceu! Cada gota de cera que caía no chão transformava-se num rasto de luz. Negrinho seguiu esse rasto e viu ao longe o pêlo a brilhar do fugitivo.
No regresso à cocheira, o patrão insistiu para que o matassem, mesmo depois de ter encontrado o cavalo. No dia seguinte, foi ver ao formigueiro o corpo para ver se lhe tinham obedecido, porque para ele aquilo era um espectáculo. Quando olhou para Negrinho e o viu em pé, sem marca de chicotada e, reparando que do seu corpo saía uma luz intensa, o patrão recuou. Negrinho pôs-se em cima do cavalo e desapareceu no meio da planície.
Esta história continua de boca em boca. E, ainda hoje, em noite de lua cheia, pode ver-se Negrinho a cavalgar sobre as estrelas. Quando alguém perde alguma coisa, basta dizer:
- Valha-me Negrinho do Pastoreio! Leve esta vela e ache-me o que eu perdi!

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

É feriado, mas temos que recordar...

Para muitos, o dia 1 de Dezembro está, apenas, ligado, à comemoração do Dia da Restauração da Independência, contudo, hoje é também o dia de lembrar todos aqueles que são vítimas da SIDA.

Dia da Restauração da Independência

Clica aqui, para saberes porque se comemora este dia.


Dia Mundial da Luta Contra a Sida



Este trabalho, realizado por colegas teus numa outra escola, mostra o que se vivia há um ano atrás. Consegues imaginar o que se vive hoje?


quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Os JI na nossa escola

Já reparaste na exposição que está à entrada da Biblioteca?
O Mickey, pois...quem poderia ser?
Os meninos do nosso agrupamento não se esqueceram de nós e mandaram cartazes lindíssimos!:)
As fotos serão aqui colocadas brevemente...para mais tarde recordar!:)

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Dia Nacional da Cultura Ciêntífica

O Dia Nacional da Cultura Científica, 24 de Novembro, foi instituído em 1997 para comemorar o nascimento de Rómulo de Carvalho e divulgar o seu trabalho na promoção da cultura científica e no ensino da ciência.
Neste dia, relembra-se, então,o cientista do sonho que comanda a vida... Rómulo de Carvalho ou António Gedeão.
Entra na Biblioteca para leres alguns textos deste autor e aproveita para observar a exposição sobre outras pessoas ilustres ligadas ao tema.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Dia Universal da Criança


Ser criança é ser;
papoila ao vento,
gaivota no firmamento.
É ser sol a brilhar,
é céu, é mar.
Ser criança é poder
correr, saltar.
É percorrer o mundo
de lés-a-lés,
é andar em bicos-de-pés.
É ter esperança,
que acabem as mutilações,
as violações,
a fome,
a guerra e a dor.
Ser criança é o sorriso,
que fala de paz,
que fala de amor.
Ser criança é ser grande!
É ser maior.

Maria do Céu Costa

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Esforço premiado

Quase ao fim da tarde de hoje, terminava a actividade sobre o Mickey.
O cartaz, afixado em toda a Escola, suscitou a curiosidade dos nossos alunos e a Biblioteca encheu-se, ainda mais, de gente.
Os alunos adoraram ver mesas com imensos livros do Mickey e riram-se à brava com as últimas aventuras da personagem...em filme.
O dia de hoje começou ainda mais cedo do que o anterior. Tínhamos que percorrer 9 JI, alguns com mais do que uma sala...outros, de paredes meias com turmas do 1º Ciclo.
Perdemos a conta ao número de salas que visitámos...certamente mais de 20...ao número de fotos que tirámos...às vezes que demos e recebemos beijos e abraços verdadeiramente genuínos!
O que mais nos encantou foi ver a alegria estampada no rosto daquelas crianças...a magia que pairava no ar...o retorno à infância dos mais crescidos: professores, funcionários e até os que passavam por nós na rua.
Muito ficará por dizer sobre este dia...guardado no cantinho mais profundo e mais especial dos nossos corações.
Obrigado a todos os que nos receberam de coração aberto...
Obrigado a todos os que nos tinham reservadas surpresas...na caixinha das surpresas, em placards...nos desenhos que começaram a fazer...
Obrigado, ainda, aos elementos da nossa escola...àqueles que nos viram e que quiseram recriar o seu imaginário infantil...connosco.
Por último, o nosso muito obrigado à Dra Márcia Gomes, directora pedagógica da Creche, JI e Sala de Estudo Pinga Amor que, gentilmente, se prontificou a emprestar-nos os fatos das personagens, para levarmos a magia ao coração dos meninos do nosso Agrupamento...como faz aos seus.
Foi um dia muito especial!


Disney - Mickey Mouse Club .mp3
Found at bee mp3 search engine

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

PARABÉNS MICKEY!


Hoje é o aniversário do Mickey!
Queres conhecê-lo melhor?
Pois bem…Mickey nasceu a 18 de Novembro de 1928 e era, inicialmente, um simples personagem de cartoonig.
A sua reprodução vocal (dublagem) era desempenhada pelo próprio Walt Disney (entre 1928 e 1946).
Depois de Walt Disney, foi James G.MacDonald que assumiu a vocalização do Mickey e, desde 1983, passou para Waine Allwine.
Hoje, MICKEY, é um dos personagens mais divertidos da Disney!
Dirige-te à nossa Biblioteca, para leres aventuras fantásticas sobre esta personagem mágica e veres, em filme, as suas últimas aventuras!

P.S: QUEM SABE, AMANHÃ, NÃO TE RESERVEMOS UMA SURPRESA MAIOR?!

FICASTE CURIOSO/A?:)

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Mickey ...


...é já amanhã!
Já viste os cartazes afixados na escola?

Dia do Não Fumador



Como na 6ª feira, a palestra é dedicada aos 8ºs e 9ºs anos, entra, hoje, na Biblioteca para veres um powerpoint sobre o assunto...e não te esqueças: o tabaco faz muito mal!!!

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Dia Nacional do Mar e Dia Internacional para a Tolerância

Porque o Mar também deve ser comemorado, aqui fica um lindíssimo poema de Fernando Pessoa e a canção do Mar de Dulce Pontes!

Mais abaixo, entra na Biblioteca Digital e lê a história que te propomos.

Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!

Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.

Fernando Pessoa



Dia Internacional para a Tolerância

Hoje, convidamos-te a entrar aqui.
Trata-se de uma história sobre adolescentes, como tu...sobre discriminação, amizade e tolerância.
Não te esqueças de deixar um comentário...aqui ou no mural...
E por que não redigires um texto, em prosa ou em verso, sobre um dos temas comemorados hoje? Poderíamos fazer uma exposição!:)
Diverte-te!

domingo, 15 de novembro de 2009

Dia Nacional da Língua Gestual Portuguesa


As mãos

Com mãos se faz a paz se faz a guerra.
Com mãos tudo se faz e se desfaz.
Com mãos se faz o poema – e são de terra.
Com mãos se faz a guerra – e são a paz.

Com mãos se rasga o mar. Com mãos se lavra.
Não são de pedras estas casas mas
de mãos. E estão no fruto e na palavra
as mãos que são o canto e são as armas.

E cravam-se no Tempo como farpas
as mãos que vês nas coisas transformadas.
Folhas que vão no vento: verdes harpas.

De mãos é cada flor cada cidade.
Ninguém pode vencer estas espadas:
nas tuas mãos começa a liberdade.

Manuel Alegre

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

A Lenda de S.Martinho

Martinho era um valente soldado romano que estava a regressar da Itália para a sua terra, algures em França.
Montado no seu cavalo estava a passar num caminho para atravessar uma serra muito alta, chamada Alpes, e, lá no alto, fazia muito, muito frio, vento e mau tempo.
Martinho estava agasalhado normalmente para a época: tinha uma capa vermelha, que os soldados romanos normalmente usavam.
De repente, aparece-lhe um homem muito pobre, vestido de roupas já velhas e rotas, cheio de frio que lhe pediu esmola. Infelizmente, Martinho não tinha nada para lhe dar. Então, pegou na espada, levantou-a e deu um golpe na sua capa. Cortou-a ao meio e deu metade ao pobre.
Nesse momento, de repente, as nuvens e o mau tempo desapareceram. Parecia que era Verão!
Foi como uma recompensa de Deus a Martinho por ele ter sido bom.
É por isso que todos os anos, nesta altura do ano, mesmo sendo Outono, durante cerca de três dias o tempo fica melhor e mais quente: é o Verão de São Martinho.

Se quiseres saber mais sobre S.Martinho, entra aqui.
Queres ver uma apresentação partilhada pela Biblioteca Escolar do Agrupamento de Sacavém, Prior Velho? Aqui fica!:)
Que pena que temos não podermos fazer a nossa feirinha e o nosso magusto!


terça-feira, 10 de novembro de 2009

Uma aula diferente...

...em parceria com a Biblioteca.
A "Hora do Livro" é uma actividade desenvolvida pelo Departamento de Línguas, vocacionada para a Língua materna, avaliada duas vezes por período, imediatamente após a realização dos testes. Nesta "hora", os alunos trazem para a sala de aula obras requisitadas na Biblioteca, para leitura autónoma, cujo conteúdo é partilhado e debatido entre todos.
Ontem, depois dos alunos da turma C ,do 7º ano, terem partilhado as suas leituras, uma das alunas leu um excerto da obra A criança que não queria falar, da autoria de Torey Hayden.
A ponte para os dois posts ontem editados surgiu, naturalmente, proporcionando aos alunos o conhecimento mais profundo de uma realidade que julgavam menos penosa.
Após o debate sobre o tema "Holocausto", a perplexidade no rosto dos alunos era evidente e a aula terminou com a seguinte reflexão: " Ainda nós nos queixamos!"
É, também, para estas coisas que a leitura serve...


Parabéns Rua Sésamo

"É o programa infantil mais famoso no mundo e nasceu há 40 anos, nos EUA. Em Portugal, tivemos de esperar um pouco mais, mas ainda assim há já 20 anos que passeamos pela Rua Sésamo.
Criada em 1969, pela mão de Jim Henson, a Rua Sésamo (Sesame Street, em inglês) foi primeiramente emitida pela PBS, a estação pública dos EUA.
Actualmente, a série continua em exibição e já conta com mais de quatro mil episódios.
Em Portugal, a Rua Sésamo chegou em 1989, num formato adaptado à realidade nacional.
Além de encantar os mais pequenos com personagens como o Poupas, o Ferrão, o Egas ou Becas, a série acabou por cativar os pais, que viam na Rua Sésamo uma forma de compensar a debilidade do ensino pré-escolar, que em 1989 tinha uma taxa de cobertura pouco superior a 30%.
Apesar do sucesso, a versão portuguesa da Rua Sésamo terminou em 1993, depois do final da quarta série."
in " A Bola.pt"